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domingo, 13 de abril de 2014

Dia do beijo


Leia de onde veio essa tradição de beijar: Boa Tradição não se perde Se Repete!!

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Cotidiano Selvagem: A conquista do ônibus

Imagine a cidade como uma selva e você como o predador... sua presa? O ônibus... você tem que ser rápido, esperto e eficaz para dominá-lo. Sua primeira batalha: entrar no ônibus (depois de correr 10 quarteirões para pegá-lo), depois vem a obtenção do lugar (que se não for sentado que seja pelo menos em algum estratégico onde você seja menos perturbado) e por fim (dependendo do horário) vem a luta para desembarcar no ponto certo e com todas as partes do corpo no lugar (inclusive a dignidade).


Acho que está pra nascer coisa que ensina mais do que o hábito de depender do transporte público. Com ele se aprende inúmeras coisas distintas, como o valor do suor (correr pra pegar o ônibus); lidar com a decepção (perder seu ônibus por 10 segundos de atraso – que nem foi culpa sua); o valor do imprevisto (conseguir um lugar as 7h da manhã); a tolerância (gente que dorme no seu ombro ou aquela tia que acham que é sua amiga e desaba a vida); a importância da higiene pessoal (esse nem precisa nem explicar, néh); a paciência (com linhas que não cumprem horário e pessoas mal educadas) e por aí vai... 


Quem pega ‘coletivo’ todo dia sabe que existe uma norma de conduta não impressa ou assinada, mas que você concorda com os termos sem pestanejar no momento que cogita sair em caça ao seu transporte. Por exemplo: é absolutamente normal proteger o usuário do seu possível-futuro lugar - você cerca com os braços sua área de interesse, olha e rosna para qualquer um que tentar roubar mesmo meio milésimo do seu espaço e impede que outras pessoas (ou coisas) caiam em cima do ‘guardador’ do seu assento (leva todas as pancadas em prol do bem maior...) e com um pouquinho de sorte espera que aquela pessoa (que até então esquentou o lugar pra você) desça antes de você. Aí é a hora de bater no peito e gritar:

Pode gritar cara, você merece!

Outra coisa que só o transporte coletivo oferece em doses cavalares é o tempo para observar pessoas e hábitos dos mais diversos (tá... ajuda a passar o tempo também). Ao mesmo tempo que temos quem mereça o seu assento, tem aqueles que merecem ser jogados pela janela. De todo tipo de gente (a brega, o funkeiro, a tia das latinhas, a mãe com bebê chorão, o menino doente que vomita o ônibus todo, os estudantes com suas imensas mochilas de camping, o tio do jornal que te ajuda a ficar informado, as miguxas que te deixam por dentro do babado etc.) nada me impressiona e irrita mais que aquele ser estranho sem noção, que foge de toda lógica ou senso (aposto que você lembrou de algo ou alguém!). E aí cada um vai ter um exemplo mais bizarro que outro: teve quem tentasse me ensinar latim no ônibus, ou o cara que jurou ser amigo pessoal do Aécio Neves em um ônibus vermelhão indo pra Cidade Industrial (Contagem - das abóboras)...

Mas pior mesmo é zé que tenta dar uma de João-sem-braço (jogando suas tralhas na cara do homem de sorte que está sentado na sua frente) na tentativa por sensibilizar o companheiro e aliviar o peso desse tanto de trem (que coloca a prova o bom equilíbrio de qualquer bom cidadão). Mas quem é velho de praça sabe bem que não existe isso de ter "dó" (ô dó do cê), é sangue no olho cumpadi! Animais usuários de transporte coletivo estão no topo da carnificina, mas de vez enquanto (bem de vez em nunca) alguns espécimes tem um súbito acesso de bondade.


Mas o que mata mesmo é quando o meliante (e aqui entende-se Zé-sem-noção) que abusa de má fé ao tentar se aproveitar dos demais passageiros. Como o homem que vê uma mulher sentada, e como se não bastasse ficar de tocaia esperando o lugar dela, se joga, quase deslocando o quadril, na tentativa de uma estranha ilusão de sexo oral embrulhado pra presente. E isso é revoltante, parece que o bom senso desse ser já o abandonou (ou por falta de uso ou por vergonha de pertencer a um animal assim). O mesmo vale para marmanjo que passa relando tudo o que pode - aonde consegue alcançar, nos demais passageiros. E aí eu já ouvi todo tipo de desabafo.

No caso mais extremo, uma mulher indo para o trabalho ao descer notou a roupa manchada, adivinha de que! Pois é... imagine a humilhação e desespero dessa pessoa. Que se sentindo violada só conseguiu voltar pra casa.

Nós mulheres evitamos a todo custo encostar peitos, quadril em quem quer seja (acredite: mesmo as periguetes! O.o), mais que por respeito próprio, por respeito coletivo – ao próximo (já com nossas bolsas podemos arrancar braços, pernas e rostos sem pestanejar – É sangue no olho!!). Claro que há casos onde não há como evitar o contato físico, afinal quando se está em uma lata de sardinha o jeito é se apertar.

Tenho respeito por aqueles homens de caráter que quase quebram a coluna ao passar evitando contato com a mulher que está no corredor, independentemente do tamanho do seu manequim (e aqui lê-se peitão e bundão). 

Quem nunca?

E deixo também meus singelos desejos: para o tarado - uma cotuvelada certeira no alvo certo; para o educado - um sorriso simpático; para a tia tagarela - discernimento para escolher as vítimas certas; para o estudante mochileiro - mais ‘de nada’ após oferecer suas desculpas; para o cara com o jornal de 25 centavos - pergunte se pode antes de virar a página; para o trocador - ‘bom dia’ e dinheiro trocado e para o seu Motô - A gente não é porco não!!

Pra quem tem desejo de vingança para os tarados o CQC ajuda: 


--- Tem uma história cômica ou inusitada de sua sobrevivência na conquista do coletivo? Conte-me!

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Correndo à frente para conquistar os sonhos

Esse blog começou com a iniciativa de contar as peripécias de um jornalista recém formada que resolveu abandonar tudo pra estudar medicina no Paraguai. Dessa forma família e amigos poderiam ser periodicamente atualizados de como estavam as coisas.

Mas no final das contas por aqui já passou desabafo, informação científica e até posicionamento político, o blog virou um pedacinho de mim, cheio de opiniões e onde continuo a praticar uma das coisas que mais gosto: a escrita.


Pra quem não acompanha a história toda e até para quem acompanha eu vou fazer aqui um breve resumo do que me motivou a mudar minha vida tão radicalmente

O sonho de todo estudante de ensino superior é formar logo e começar a trabalhar na área. O meu também era, queria ser jornalista internacional, pra ser exata queria fazer cobertura de guerra. Mas descobri que pra isso você tem que ter berço... aprender todas as línguas do mundo e investir em pós e cursos. Logo... pra mim impossível!

Meu sonho na verdade sempre foi medicina, mas nunca tive apoio... na verdade quando estava no ensino médio falei com a minha mãe: “já sei, vou fazer medicina”, e ela: “você não passa”. Claro que ela não lembra disso, mas ficou gravado no meu subconsciente e eu sempre me senti abaixo da capacidade para tal coisa.

Já durante o curso de jornalismo eu tinha vontade de largar tudo e me dedicar a estudar para medicina, mas nunca tive coragem de jogar fora todo o dinheiro que meu pai investiu em mim na faculdade, portanto preferi formar.


Eu tentei... trabalhei na área e só me decepcionei. É tanta gente que não presta... e tanta marmelada que isso só me fez desacreditar na profissão. Descobri que o jornalista não é aquele que fala e expõe a verdade como é, e sim a ‘verdade’ como alguns poucos acham que deve ser. A ideologia da profissão é linda, mas a prática no Brasil (possivelmente na maior parte do mundo) não é tão motivadora assim. No fim você acaba trabalhando até o osso por um salário medíocre (o piso não chega a 2 mil reais, se tiver sorte de receber o piso), para apenas cumprir ordens e mascarar a verdade para o ponto de vista de quem está pagando mais.

E por essas e tantas outras coisas decidi usar o jornalismo pra mim, sem me submeter a hipocrisia da burguesia. E portanto sem salário.

Logo após formada fui para o Mato Grosso do Sul para o noivado da minha prima Laura e eis que a irmã dela (já formada em odontologia pela UFMG) estava se preparando a um ano pra ir na cara e coragem para o Paraguai estudar medicina e ela disse “Porque você não vem também?”. Consegui o dinheiro da matrícula (R$ 550,00), vendi meu computador que estava em casa e fui.


Minha primeira moradia foi mais pra dentro do Paraguai, em Pedro Juan Caballeiro, que mais tarde descobri ser uns dos bairros mais perigosos da cidade. Eu morava num kitnet cheio de goteiras, mas sozinha. Almoçava no Brasil, pois não tinha nem geladeira, nem fogão. E ficava a maioria dos dias (estava em época de chuva) sozinha em casa lendo. Em um país diferente, com línguas diferentes (lá se fala o espanhol e o guaraní) e pessoas estranhas, nunca tive tanto tempo pra mim mesma! Quando as aulas começaram foi um alívio, afinal eu precisava me interagir.

Logo fiz amizades e consegui alguém para morar junto. Conseguimos um apartamento no Brasil. Foi aí que eu aprendi o quanto é difícil conviver com outras pessoas, cheia de hábitos que você desconhece e nem todos te agrada. Uma das minhas companheiras de ‘república’ não sabia lavar um copo pra se ter ideia. A outra era fanática por limpeza... ou seja, estava rodeada de extremos.

Fui com a intenção de conseguir um emprego como jornalista e me bancar, mas não consegui, a faculdade não tinha horários regulares, o que me atrapalhava de fazer um horário certo de trabalho. Por fim a situação ficou muito difícil e foi quando decidi que o melhor era voltar.


Com os poucos meses de convívio com a medicina percebi que é aquilo que eu quero pra minha vida, não tenho dúvidas. Eu nasci pra fazer isso. Mas eu quero ser médica no meu país, formada em solo brasileiro, em uma das melhores faculdades do mundo! É fácil (se comparado ao Brasil) pagar R$ 600,00 por mês e ter um custo total de vida de R$ 1.000 por mês e em 6 anos me formar médica. Mas a revalidação do diploma e os professores por melhores que sejam deixam a desejar, a faculdade deixa a desejar.

Então voltei em 2011 e comecei a estudar por conta própria. Foi nessa época que tive uma péssima experiência no jornalismo, onde trabalhei e até hoje não recebi. 2012 eu também estudei por conta própria e fiz o Enem... minha nota foi ridícula (600,00), mas eu até fiquei feliz... tinha 7 anos que não via matéria de ensino médio.

Em 2013 resolvi pedir ajuda ao meu pai pelo menos pro cursinho e ele aceitou. E fiquei realmente satisfeita com meu desempenho no Enem: 720,00 em média, sendo que na redação eu tirei 900.00! Ainda não deu pra medicina, mas eu sou perseverante e ano que vem é a minha vez. Felizmente meu pai ainda não desistiu de mim e continua a me ajudar nos estudos.

O melhor é ver que sim, se eu quisesse esse ano estava dentro da UFMG, estudando qualquer um dos cursos ótimos no qual minha nota passa, mas nenhum deles ainda é o meu. Nesse último ano aprendi minhas fraquezas e onde me destaco, então nesse ano sei como devo fazer: aprimorar minhas qualidades e trabalhar nas minhas falhas e fraquezas.



E nessa história tem as pessoas... As que verdadeiramente acreditam em você (quase nenhuma), as que sabem melhor que todo mundo como se passar em medicina e são cheias de ‘ótimo’ conselhos para te dar (detalhe que essas nunca passaram nem em biblioteconomia na federal), os com o sorriso falso que dizem achar ótimo, mas que no fundo não acreditam nunca que você é capaz... Os que falam que você não combina com esse curso, pois te conhecem melhor; os que falam que se sua nota der vc deve ir pra qualquer lugar AM, AC etc...

E se você não acredita no seu potencial essas pessoas te afetam e provavelmente te jogam no chão. As vezes dá até vontade de falar que está estudando pra outro curso... por preguiça dessas conversas. Perceber que nem sua mãe é amiga nesse momento dói, mas aí você percebe também que isso não importa: é você contra você mesmo! Claro que tem aqueles que de verdade te ajudam e acreditam em você (os raros), e eles são os que ajudam a fortalecer essa certeza. A certeza de que você está no caminho certo, que Deus está intercedendo por você, que é assim que é pra ser... basta você acreditar e lutar por si mesmo!


Sobre esse assunto eu volto ano que vem... com a alegria da aprovação na UFMG! E cheia de ‘verdadeiros’ amigos que SEMPRE souberam que eu ia passar! Kkkkkkkk

E agora uma música motivadora que fala muito sobre isso!

ROAR - Katy Perry

I used to bite my tongue and hold my breath
Eu costumava morder minha língua e prender minha respiração
Scared to rock the boat and make a mess
Tinha medo de virar o barco e fazer uma bagunça
So I sat quietly, agree politely
Então eu sentava quieta, concordava educadamente
I guess that I forgot I had a choice
Acho que esqueci que eu tinha uma escolha
I let you push me past the breaking point
Deixei você me empurrar além do limite
I stood for nothing, so I fell for everything
Não me levantava para nada, então eu caía por tudo
You held me down, but I got up
Você não me deixava levantar, mas me levantei
Already brushing off the dust
Já tirando a poeira
You hear my voice, you hear that sound
Você ouve minha voz, você ouve aquele barulho
Like thunder, gonna shake the ground
Como um raio, vou fazer o seu chão tremer
You held me down, but I got up
Você não me deixava levantar, mas me levantei
Get ready, ‘cause I've had enough
Prepare-se, porque já cansei
I see it all, I see it now
Eu vejo tudo, eu vejo agora
I got the eye of the tiger, a fighter
Eu tenho o olho do tigre, uma lutadora
Dancing through the fire
Dançando no fogo
'Cause I am a Champion
Porque sou uma campeã
And you're gonna hear me roar
E você vai me ouvir rugir
Louder, louder than a lion
Mais alto, mais alto do que um leão
‘Cause I am a champion
Porque sou uma campeã
And you're gonna hear me roar
E você vai me ouvir rugir

Oh, oh, oh, oh, oh, oh

You're gonna hear me roar
Você vai me ouvir rugir
Now I'm floating like a butterfly
Agora flutuo como uma borboleta
Stinging like a bee, I earned my stripes
Pico como uma abelha, ganhei minhas medalhas
I went from zero, to my own hero
Comecei do zero, para me tornar minha própria heroína
You held me down, but I got up
Você não me deixava levantar, mas me levantei
Already brushing off the dust
Já tirando a poeira
You hear my voice, your hear that sound
Você ouve minha voz, você ouve aquele barulho
Like thunder, gonna shake your ground
Como um raio, vou fazer o seu chão tremer
You held me down, but I got up
Você me derrubou, mas me levantei
Get ready, 'cause I've had enough
Prepare-se, porque já cansei
I see it all, I see it now
Eu vejo tudo, eu vejo agora
I got the eye of the tiger, a fighter, dancing through the fire
Eu tenho o olho do tigre, uma lutadora, dançando no fogo
'Cause I am a champion,
Porque sou uma campeã
And you're gonna hear me roar 
E você vai me ouvir rugir
Louder, louder than a lion
Mais alto, mais alto do que um leão
'Cause I am a champion
Porque sou uma campeã
And you're gonna hear me roar
E você vai me ouvir rugir

Oh, oh, oh, oh, oh, oh

You're gonna hear me roar
Você vai me ouvir rugir
Oh, oh, oh, oh, oh, oh
You're gonna hear me roar
Você vai me ouvir rugir
Roar-or, roar-or, roar-or

I got the eye of the tiger, a fighter, dancing through the fire
Eu tenho o olho do tigre, uma lutadora, dançando no fogo
'Cause I am a champion,
Porque sou uma campeã
And you're gonna hear me roar
E você vai me ouvir rugir
Louder, louder than a lion
Mais alto, mais alto do que um leão
'Cause I am a champion,
Porque sou uma campeã
And you're gonna hear me roar
E você vai me ouvir rugir

Oh, oh, oh, oh, oh, oh
You're gonna hear me roar
Você vai me ouvir rugir
Oh, oh, oh, oh, oh, oh
You're gonna hear me roar
Você vai me ouvir rugir
 

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