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quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Correndo à frente para conquistar os sonhos

Esse blog começou com a iniciativa de contar as peripécias de um jornalista recém formada que resolveu abandonar tudo pra estudar medicina no Paraguai. Dessa forma família e amigos poderiam ser periodicamente atualizados de como estavam as coisas.

Mas no final das contas por aqui já passou desabafo, informação científica e até posicionamento político, o blog virou um pedacinho de mim, cheio de opiniões e onde continuo a praticar uma das coisas que mais gosto: a escrita.


Pra quem não acompanha a história toda e até para quem acompanha eu vou fazer aqui um breve resumo do que me motivou a mudar minha vida tão radicalmente

O sonho de todo estudante de ensino superior é formar logo e começar a trabalhar na área. O meu também era, queria ser jornalista internacional, pra ser exata queria fazer cobertura de guerra. Mas descobri que pra isso você tem que ter berço... aprender todas as línguas do mundo e investir em pós e cursos. Logo... pra mim impossível!

Meu sonho na verdade sempre foi medicina, mas nunca tive apoio... na verdade quando estava no ensino médio falei com a minha mãe: “já sei, vou fazer medicina”, e ela: “você não passa”. Claro que ela não lembra disso, mas ficou gravado no meu subconsciente e eu sempre me senti abaixo da capacidade para tal coisa.

Já durante o curso de jornalismo eu tinha vontade de largar tudo e me dedicar a estudar para medicina, mas nunca tive coragem de jogar fora todo o dinheiro que meu pai investiu em mim na faculdade, portanto preferi formar.


Eu tentei... trabalhei na área e só me decepcionei. É tanta gente que não presta... e tanta marmelada que isso só me fez desacreditar na profissão. Descobri que o jornalista não é aquele que fala e expõe a verdade como é, e sim a ‘verdade’ como alguns poucos acham que deve ser. A ideologia da profissão é linda, mas a prática no Brasil (possivelmente na maior parte do mundo) não é tão motivadora assim. No fim você acaba trabalhando até o osso por um salário medíocre (o piso não chega a 2 mil reais, se tiver sorte de receber o piso), para apenas cumprir ordens e mascarar a verdade para o ponto de vista de quem está pagando mais.

E por essas e tantas outras coisas decidi usar o jornalismo pra mim, sem me submeter a hipocrisia da burguesia. E portanto sem salário.

Logo após formada fui para o Mato Grosso do Sul para o noivado da minha prima Laura e eis que a irmã dela (já formada em odontologia pela UFMG) estava se preparando a um ano pra ir na cara e coragem para o Paraguai estudar medicina e ela disse “Porque você não vem também?”. Consegui o dinheiro da matrícula (R$ 550,00), vendi meu computador que estava em casa e fui.


Minha primeira moradia foi mais pra dentro do Paraguai, em Pedro Juan Caballeiro, que mais tarde descobri ser uns dos bairros mais perigosos da cidade. Eu morava num kitnet cheio de goteiras, mas sozinha. Almoçava no Brasil, pois não tinha nem geladeira, nem fogão. E ficava a maioria dos dias (estava em época de chuva) sozinha em casa lendo. Em um país diferente, com línguas diferentes (lá se fala o espanhol e o guaraní) e pessoas estranhas, nunca tive tanto tempo pra mim mesma! Quando as aulas começaram foi um alívio, afinal eu precisava me interagir.

Logo fiz amizades e consegui alguém para morar junto. Conseguimos um apartamento no Brasil. Foi aí que eu aprendi o quanto é difícil conviver com outras pessoas, cheia de hábitos que você desconhece e nem todos te agrada. Uma das minhas companheiras de ‘república’ não sabia lavar um copo pra se ter ideia. A outra era fanática por limpeza... ou seja, estava rodeada de extremos.

Fui com a intenção de conseguir um emprego como jornalista e me bancar, mas não consegui, a faculdade não tinha horários regulares, o que me atrapalhava de fazer um horário certo de trabalho. Por fim a situação ficou muito difícil e foi quando decidi que o melhor era voltar.


Com os poucos meses de convívio com a medicina percebi que é aquilo que eu quero pra minha vida, não tenho dúvidas. Eu nasci pra fazer isso. Mas eu quero ser médica no meu país, formada em solo brasileiro, em uma das melhores faculdades do mundo! É fácil (se comparado ao Brasil) pagar R$ 600,00 por mês e ter um custo total de vida de R$ 1.000 por mês e em 6 anos me formar médica. Mas a revalidação do diploma e os professores por melhores que sejam deixam a desejar, a faculdade deixa a desejar.

Então voltei em 2011 e comecei a estudar por conta própria. Foi nessa época que tive uma péssima experiência no jornalismo, onde trabalhei e até hoje não recebi. 2012 eu também estudei por conta própria e fiz o Enem... minha nota foi ridícula (600,00), mas eu até fiquei feliz... tinha 7 anos que não via matéria de ensino médio.

Em 2013 resolvi pedir ajuda ao meu pai pelo menos pro cursinho e ele aceitou. E fiquei realmente satisfeita com meu desempenho no Enem: 720,00 em média, sendo que na redação eu tirei 900.00! Ainda não deu pra medicina, mas eu sou perseverante e ano que vem é a minha vez. Felizmente meu pai ainda não desistiu de mim e continua a me ajudar nos estudos.

O melhor é ver que sim, se eu quisesse esse ano estava dentro da UFMG, estudando qualquer um dos cursos ótimos no qual minha nota passa, mas nenhum deles ainda é o meu. Nesse último ano aprendi minhas fraquezas e onde me destaco, então nesse ano sei como devo fazer: aprimorar minhas qualidades e trabalhar nas minhas falhas e fraquezas.



E nessa história tem as pessoas... As que verdadeiramente acreditam em você (quase nenhuma), as que sabem melhor que todo mundo como se passar em medicina e são cheias de ‘ótimo’ conselhos para te dar (detalhe que essas nunca passaram nem em biblioteconomia na federal), os com o sorriso falso que dizem achar ótimo, mas que no fundo não acreditam nunca que você é capaz... Os que falam que você não combina com esse curso, pois te conhecem melhor; os que falam que se sua nota der vc deve ir pra qualquer lugar AM, AC etc...

E se você não acredita no seu potencial essas pessoas te afetam e provavelmente te jogam no chão. As vezes dá até vontade de falar que está estudando pra outro curso... por preguiça dessas conversas. Perceber que nem sua mãe é amiga nesse momento dói, mas aí você percebe também que isso não importa: é você contra você mesmo! Claro que tem aqueles que de verdade te ajudam e acreditam em você (os raros), e eles são os que ajudam a fortalecer essa certeza. A certeza de que você está no caminho certo, que Deus está intercedendo por você, que é assim que é pra ser... basta você acreditar e lutar por si mesmo!


Sobre esse assunto eu volto ano que vem... com a alegria da aprovação na UFMG! E cheia de ‘verdadeiros’ amigos que SEMPRE souberam que eu ia passar! Kkkkkkkk

E agora uma música motivadora que fala muito sobre isso!

ROAR - Katy Perry

I used to bite my tongue and hold my breath
Eu costumava morder minha língua e prender minha respiração
Scared to rock the boat and make a mess
Tinha medo de virar o barco e fazer uma bagunça
So I sat quietly, agree politely
Então eu sentava quieta, concordava educadamente
I guess that I forgot I had a choice
Acho que esqueci que eu tinha uma escolha
I let you push me past the breaking point
Deixei você me empurrar além do limite
I stood for nothing, so I fell for everything
Não me levantava para nada, então eu caía por tudo
You held me down, but I got up
Você não me deixava levantar, mas me levantei
Already brushing off the dust
Já tirando a poeira
You hear my voice, you hear that sound
Você ouve minha voz, você ouve aquele barulho
Like thunder, gonna shake the ground
Como um raio, vou fazer o seu chão tremer
You held me down, but I got up
Você não me deixava levantar, mas me levantei
Get ready, ‘cause I've had enough
Prepare-se, porque já cansei
I see it all, I see it now
Eu vejo tudo, eu vejo agora
I got the eye of the tiger, a fighter
Eu tenho o olho do tigre, uma lutadora
Dancing through the fire
Dançando no fogo
'Cause I am a Champion
Porque sou uma campeã
And you're gonna hear me roar
E você vai me ouvir rugir
Louder, louder than a lion
Mais alto, mais alto do que um leão
‘Cause I am a champion
Porque sou uma campeã
And you're gonna hear me roar
E você vai me ouvir rugir

Oh, oh, oh, oh, oh, oh

You're gonna hear me roar
Você vai me ouvir rugir
Now I'm floating like a butterfly
Agora flutuo como uma borboleta
Stinging like a bee, I earned my stripes
Pico como uma abelha, ganhei minhas medalhas
I went from zero, to my own hero
Comecei do zero, para me tornar minha própria heroína
You held me down, but I got up
Você não me deixava levantar, mas me levantei
Already brushing off the dust
Já tirando a poeira
You hear my voice, your hear that sound
Você ouve minha voz, você ouve aquele barulho
Like thunder, gonna shake your ground
Como um raio, vou fazer o seu chão tremer
You held me down, but I got up
Você me derrubou, mas me levantei
Get ready, 'cause I've had enough
Prepare-se, porque já cansei
I see it all, I see it now
Eu vejo tudo, eu vejo agora
I got the eye of the tiger, a fighter, dancing through the fire
Eu tenho o olho do tigre, uma lutadora, dançando no fogo
'Cause I am a champion,
Porque sou uma campeã
And you're gonna hear me roar 
E você vai me ouvir rugir
Louder, louder than a lion
Mais alto, mais alto do que um leão
'Cause I am a champion
Porque sou uma campeã
And you're gonna hear me roar
E você vai me ouvir rugir

Oh, oh, oh, oh, oh, oh

You're gonna hear me roar
Você vai me ouvir rugir
Oh, oh, oh, oh, oh, oh
You're gonna hear me roar
Você vai me ouvir rugir
Roar-or, roar-or, roar-or

I got the eye of the tiger, a fighter, dancing through the fire
Eu tenho o olho do tigre, uma lutadora, dançando no fogo
'Cause I am a champion,
Porque sou uma campeã
And you're gonna hear me roar
E você vai me ouvir rugir
Louder, louder than a lion
Mais alto, mais alto do que um leão
'Cause I am a champion,
Porque sou uma campeã
And you're gonna hear me roar
E você vai me ouvir rugir

Oh, oh, oh, oh, oh, oh
You're gonna hear me roar
Você vai me ouvir rugir
Oh, oh, oh, oh, oh, oh
You're gonna hear me roar
Você vai me ouvir rugir
 

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